
CURITIBA - O Grupo de Atuação de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) prendeu nove pessoas acusadas de fraude em combustíveis. Os envolvidos vendiam um produto fabricado com solvente, álcool anidro e corante como se fosse gasolina. As prisões foram realizadas na manhã desta sexta-feira e ocorreram nas cidades de Londrina, Maringá, Apucarana e Arapongas.
Segundo o delegado do Gaeco de Londrina, Alan Flore, o grupo estava sendo investigado há dois meses, no entanto, ele acredita que os acusados agiam há mais tempo. Para "fabricar" a gasolina falsa, o bando usava um posto de combustível desativado na cidade de Uraí, Norte do estado.
As investigações do Gaeco apontaram que o produto era comercializado nas cidades de Londrina, Marialva, Cambé e Arapongas. Entre os presos estão quatro donos de postos: dois de Londrina e dois de Maringá. Em Londrina, foram detidos José Eduardo Maluf, proprietário do Posto Leblon, localizado na zona norte; e Sérgio Vaz de Oliveira, que é dono de um estabelecimento em Cambé. Os presos em Maringá estão sendo transferidos para o Gaeco de Londrina.
Na tarde da quinta-feira, o Gaeco já tinha apreendido um caminhão com 15 mil litros do produto que sofreu adulteração. Os acusados responderão pelos crimes contra as relações de consumo e ordem econômica, além de formação de quadrilha.
O Ministério Público encaminhou um pedido para Agência Nacional do Petróleo (ANP) para avaliar a interdição dos postos que comercializavam a gasolina falsa.
FONTE: WWW.OGLOBO.COM.BR
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