sexta-feira, 23 de julho de 2010

Loja de conveniência, uma maneira a mais de atrair clientes.

Já não é de hoje que o posto de combustível não serve apenas para abastecer, calibrar os pneus e dar uma checada no óleo do carro. O consumidor, de olho na comodidade, também pode desfrutar de todas as praticidades das lojas de conveniência bem ali, no posto. Com uma simples passagem por lá ele resolve diversas tarefas diárias, como compras de última hora. E tudo isso em um ambiente limpo, seguro, confortável, com atendimento rápido e personalizado.



O primeiro formato de lojas de conveniência surgiu nos Estados Unidos, no final da década de 1920, quando um operador da loja Dallas observou que muito dos seus clientes desejavam comprar produtos básicos, como pão, leite e ovos depois que as lojas próximas de suas residências já estavam fechadas. Buscando atender esses consumidores, os estabelecimentos passaram a funcionar das sete da manhã às onze da noite. Depois de algum tempo, o atendimento foi estendido para 24 horas, durante os sete dias da semana.



Com o desenvolvimento industrial americano após a 2ª Guerra Mundial e com o novo posicionamento econômico do país, desencadeou-se uma mudança no modo de vida da população. Só a partir de 1970 este conceito passou a receber investimentos das grandes companhias americanas de petróleo. Elas reconheceram a inovação do sistema e criaram um canal adequado e aceito pelo consumidor.



Esta idéia trazida da terra do Tio Sam aportou em terras brasileiras em 1987, com o surgimento da AM/PM Mini Market, da rede Atlantic. A loja agregava uma enorme padaria que funcionava fora do posto, com o horário de atendimento das seis às 22 horas. Mas foi a Shell, em parceria com o grupo Pão de Açúcar que, através da joint venture, inaugurou a primeira loja junto a um posto de combustível.



As lojas de conveniência já dividem com os postos de combustível a preferência dos consumidores. Esse mercado mantém um crescimento médio de 22% desde 1994, quando



o Brasil tinha cerca de 140 estabelecimentos. Em 2001, já existiam mais de 1.630 lojas e esta quantidade atingiu a marca de duas mil, em 2003



Em geral, este canal de distribuição especializado distingue-se por oferecer um serviço destinado a atender às necessidades dos clientes e possui características relevantes como localização estratégica, disponibilidade, variedade e qualidade dos produtos, facilidade de estacionamento, segurança, layout moderno, limpeza e rapidez no atendimento.



O mercado



As lojas de conveniência já dividem com os postos de combustível a preferência dos consumidores. Esse mercado mantém um crescimento médio de 22% desde 1994, quando o Brasil tinha cerca de 140 estabelecimentos. Em 2001, já existiam mais de 1.630 lojas e esta quantidade atingiu a marca de duas mil, em 2003. Os números deste mercado não desmentem essa realidade: no final de 2003 , os 3. 543 estabelecimentos existentes no País geraram mais de 123 mil empregos diretos e 720 mil indiretos – postos e lojas juntos. Resultado? O setor recolheu R$ 197 milhões em impostos e o faturamento anual hoje é superior a R$ 1,3 bilhão.